{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Região MS Noticias", "alternateName": "Região MS Noticias", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_9cf0b52efe720e6f7b42bf3747810349.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/regiaomsnoticias/", "https://twitter.com/twitter/" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();
dengue, politica, governo MS
Com representantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) e Fundação Oswaldo Cruz, um grupo de trabalho está reunido nessa semana na Capital para definir o cronograma de implantação do Método Wolbachia, para combater o mosquito Aedes aegypti.
O coordenador do programa World Mosquito Program (WMP), Gabriel Sylvestre, explicou que a reunião de trabalho tem como objetivo adaptar o cronograma de implantação de projeto às condições do município, que deve durar o período de dois anos e meio. "Nossa intenção é iniciar a soltura dos mosquitos de forma gradual por conjunto de bairros, levando em consideração a área, população e a quantidade de Aedes aegypti em cada região", explicou. Também será montado em Campo Grande uma Biofábrica para a criação do mosquito com Wolbachia.
O coordenador estadual de Controle de Vetores e Zoonoses, Mauro Lúcio Rosário, disse que a intenção é produzir o mosquito com Wolbachia para o combate do Aedes em Campo Grande, mas também estender para outros municípios. Ele ressalta que o método é uma solução a médio e longo prazo, necessitando que a população continue as ações preventivas de combate a dengue. "As ações tradicionais de prevenção a dengue, zika e chikungunya ainda são necessárias. Continuamos as ações por todo o Estado", disse.
Campo Grande foi uma das três cidades do País a serem escolhidas para a etapa final do método Wolbachia para o combate ao mosquito Aedes aegypti, antes da sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os mosquitos com Wolbachia carregam esse microrganismo, natural em 60% dos insetos, que dentro das células do Aedes aegypti reduz a capacidades deles na transmissão de dengue, zika e chikungunya. O outros municípios onde esse trabalho está sendo realizado são Belo Horizonte (BH) e Petrolina (PE), demandando investimentos de R$ 22 milhões.
Os mosquitos com Wolbachia carregam esse microrganismo, natural em 60% dos insetos, que dentro das células do Aedes aegypti, reduz a capacidades deles na transmissão de dengue, zika e chikungunya. O método é autossustentável porque uma vez liberados no ambiente, eles ajudam a criar uma nova geração de mosquitos que já nascem com a Wolbachia.
Na natureza, o método acontece da seguinte forma: as fêmeas do Aedes aegypti com a bactéria transmitem naturalmente a Wolbachia para os filhotes. Se o mosquito fêmea não tiver a bactéria, mas for fecundada por um macho que tenha a Wolbachia, se tornará estéril e seus ovos não geram novos mosquitos.
Airton Raes – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Foto: Saul Schramm
Fonte: Região MS Noticias